ArtigoSimoneZeroHora16demaio

Simone Diefenthaeler Leite – Presidente da CICS

Sempre desconfiei dos discursos, especialmente aqueles que sugerem caminhos que, digamos, nos enganam. Posso explicar: lembro de ouvir a defesa acalorada de que acumular riqueza material gera satisfação, garante autonomia, independência e autossuficiência. Grande engano.

Na vida real não se pode deixar confundir. Para mim, quanto maior for a capacidade de interagir, cooperar, alinhar objetivos, maior será a satisfação gerada pelos que compreendem essa mágica que transforma.

Por esta razão, estou convicta de que a união entre empresários, empreendedores e  entidades empresariais. Com um sutil detalhe: sem buscar protagonismo, apenas defender os nossos  ideais. Exerço minha atividade como empresária, dirigente empresarial assim e ainda acrescento o idealismo.

Sem os ideais não poderíamos agir – (se chegamos ou não a realiza-los, isso não tem muita importância, mas devemos tentar nos aproximar deles -muitas vezes o processo criado é mais importante que o resultado obtido). Vale registrar, que o importante é unir esforços, trabalhar em conjunto. Condições que nos tornam mais fortes.

Acredito que  os  empresários precisam adotar uma postura colaborativa, de participação e conscientes de que a união traz robustez às ideias, garante força aos projetos e acalenta o sonho de assegurar, pelo menos, um caminho para a solução coletiva dos problemas que sempre estão presentes no nosso dia a dia.
E tenho um exemplo: participamos de uma experiência de construção de uma solução fantástica resultante da união das entidades empresariais que conseguiram reduzir a carga tributária através do movimento Chega de Mordida. Somamos pensamentos e ideias e criamos novas formas aos projetos que resultaram em benefícios coletivos.

A lição que ficou é que muito ainda temos a fazer. Por esta razão, minha mensagem é bem simples: vamos continuar atentos e mobilizados para conquistarmos uma sociedade melhor e mais justa.
E como fazer? Arregaçar as mangas e lutar, sem vergonha e sem medo, pelo que acreditamos. O País de agora, no ano da copa, das eleições gerais é o Brasil do nosso tempo, que precisa de estímulos como ética e  honestidade. JUNTOS E MISTURADOS seguiremos trabalhando em prol dos nossos ideais.

(Artigo publicado no jornal Zero Hora, edição de 16/05/2014, pág. 24)