A suspensão da cogestão retira dos Municípios a possibilidade de temperar os rigores da bandeira regional. Canoas, por exemplo, possui uma grande estrutura na área da saúde, contando com rede hospitalar expressiva, que foi, inclusive, ampliada no período de pandemia. Acolhemos pacientes de fora da cidade, o que piora nossa classificação no Sistema de Distanciamento Controlado.
É inegável o aumento da disseminação do vírus e da demanda por leitos hospitalares em todo o RS.
Todos sabem que não é a atividade econômica a causadora dessa disseminação, mas as aglomerações não permitidas ou não recomendadas, como festas clandestinas, confraternizações, etc.
Mais uma vez, o Governo do Estado decide punir o Setor Produtivo, desconsiderando que as empresas são locais seguros, sujeitos a protocolos sanitários. Derruba a cogestão ao invés de impedir as aglomerações.
A imposição de bandeira preta preocupa sobremaneira o empresariado pois inviabiliza a atividade econômica diante das limitações ou restrições absolutas impostas, além de prejudicar o consumo.
Entendemos que o Governo do Estado deve focar em duas ações, prioritariamente: prevenir e combater as aglomerações; e adotar o Tratamento Precoce, a fim de evitar ou reduzir as internações hospitalares. Essas duas medidas adotadas simultaneamente podem, de forma efetiva, propiciar o tão desejado equilíbrio entre saúde e economia.