As atividades do congresso iniciaram com uma programação prévia, na quinta-feira (7), onde Carlos Rezende, coordenador executivo da CACB e coordenador nacional do Empreender, falou sobre o Programa Empreender, relembrou o projeto que iniciou em Santa Catarina, nas entidades de Joinville, Brusque e Blumenau. Afirmando que 90% das empresas que participam do empreender convencional aumentaram o seu faturamento.

Rezende apontou cases exemplificando a eficácia e necessidade do projeto, como Núcleo de Panificadoras, onde empresas se uniram e formaram uma indústria de panificação, cuja produção abastece todas envolvidas no núcleo. A proposta do programa é oferecer um retorno aos empresários associados, incentivando a integração entre empresas e municípios, em prol do desenvolvimento econômico.

Durante o painel “Fortalecimento das empresas: quais os resultados que o núcleo trouxe para sua empresa?”, o mediador Jordí Castán, conselheiro e especialista em núcleos da SEQUA, reforçou que o objetivo dos núcleos é trocar ideias e fazer as empresas prosperarem financeiramente.

Jovenil Vitt, presidente da Microempa de Caxias do Sul, afirma que o que os empresários devem pensar enquanto cogitam se associar ao núcleo é “O que eu vou ser após participar do núcleo e da associação”, e acrescenta que deve se lutar contra a pergunta sobre o que podem ganhar, pois a importância é o desenvolvimento das empresas e o que elas podem se tornar no futuro, após se envolverem no núcleo.

Para finalizar a programação do 1º Seminário de Núcleos Empreender, a palestra ministrada pelo Professor Francisco Lumertz, levantou uma reflexão sobre o modo de interação entre as pessoas, ou seja, a relação informal ou formal pode mudar a forma com que constroem uma visão sua em seu imaginário. Acrescenta que a informalidade nas relações atuais é o que gera empatia e desenvolve a proximidade, e nos dias de hoje a forma de um empreendimento ter sucesso é gerar uma conexão entre as pessoas.

Fotos divulgação: Imprensa FEDERASUL