A exemplo do que já  aconteceu em 1941, quando a construção do chamado Centro Cívico passou  pela avaliação da classe empresarial, a Câmara de Indústria, Comércio e  Serviços de Canoas (CICS) deu início nesta segunda-feira (12) à discussão sobre  a construção do novo Centro Administrativo do município. A proposta foi  apresentada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Eltamar Salvadori, com  a ressalva de que o assunto está em fase inicial. “Este projeto nasce de uma  necessidade ampla”.

De acordo com a  presidente da CICS, Simone Diefenthaeler Leite, o objetivo é dar início à  discussão, já que a CICS representa a classe empresarial e sempre foi  protagonista dos grandes projetos no município. “71 anos depois, a história se  repete, hoje com outros autores, que somos nós. Temos um prefeito atuante, que  está interessado em contribuir com o desenvolvimento da cidade e nós, enquanto  lideranças empresariais, precisamos discutir e definir o nosso posicionamento  quanto a este investimento, especialmente com relação à sua localização.  Reconhecemos que o prefeito Jairo Jorge é a liderança política capaz de encarar  o tema com a devida importância”, ressaltou Simone Leite. Para a presidente, a  posição da CICS representa o caminho escolhido para garantir a independência de  opinião e isenção no momento das escolhas.

A reunião na CICS  contou com a presença dos ex-presidentes Beto Steinmetz, que também preside o  Instituto Canoas XXI, Zenon Leite Neto e Paulo Fritzen. “Precisamos pensar numa  área maior. Me preocupa muito o esgotamento do Centro da cidade, acho que este  não é o melhor local. É preciso pensar numa área que reúna as áreas  administrativas, a Câmara Municipal e um Centro de Convenções. Existe inclusive  a potencialidade de se desenvolver uma outra área da cidade”, alertou Paulo  Fritzen.

No entendimento de  Zenon Leite Neto, é necessária a realização de um amplo estudo e até mesmo uma  pesquisa para a definição da área. “Este é um assunto importantíssimo e é  preciso pensar muito na questão de mobilidade da área central”, afirmou Zenon.  Para Beto Steinmetz, a questão precisa ser pensada e discutida pela sociedade.  “Nós, do Instituto Canoas XXI, estamos à disposição para contribuir neste  assunto”, acrescentou Beto.

De Zotti – Assessoria de Imprensa