reunião Diretoria Ampliada CICS Está em andamento a revisão do Plano Diretor do Município de Canoas. Sob responsabilidade do Instituto      Canoas XXI e da empresa Latus as alterações estão concluídas e foram apresentadas para a sociedade civil organizada através das entidades de classe.

Nesta terça feira a CICS Canoas reuniu a diretoria e empresários para discutir as alterações e encaminhar contribuições para o executivo municipal. O  escopo inicial do trabalho previa alteração na redação da lei, zoneamento e instrumentos de política urbana, mas o material apresentado contemplou também alterações no zoneamento ambiental, alteração nos critérios para exigência de EIV e EVU e no sistema de gestão do Plano.

Para a Presidente da CICS, Simone Leite, alguns pontos causaram estranheza ” O cronograma apresentado em 2013 não foi cumprido, ele previa 90 dias de discussão com a sociedade e o que estamos vivenciando foi o prazo de 7 dias para que pudéssemos nos manifestar, entendemos que esse assunto é muito relevante para o desenvolvimento da nossa cidade e precisa ser melhor debatido”. Também sobre a alteração do zoneamento ambiental Simone pondera ” o mapa ambiental não contempla áreas de preservação com a Fazenda Guajuviras e algumas áreas foram registradas indevidamente sem análise adequada, essas alterações não passaram pelo COMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente)”.

No material encaminhado pelo Canoas XXI não consta o regramento para  as medidas compensatórias – de mitigações , para a presidente da CICS esse é um ponto fundamental, pois os investidores precisam ter clareza nos critérios avaliados pela administração municipal.

Em dezembro de 2013, a Câmara de Indústria, Comércio e Serviço de Canoas havia enviado documento ao Diretor-Presidente do Instituto Canoas XXI, Celso Pitol, apresentando propostas da classe empresarial para contribuir na elaboração do trabalho. Segundo a presidente Simone Leite as sugestões não foram consideradas ” o que entendemos ser fundamental é desenvolver as áreas que compreende a Vala da Curitiba até a divisa com Esteio.”

As entidades ainda não tiveram acesso a redação da Lei, apenas aos mapas.